O processo de escrita na Maple Bear Mogiana — Muito além de preencher a folha em branco

Quem nunca se sentiu travado diante de uma folha em branco, com apenas um tema dado pelo professor e a expectativa de “simplesmente escrever”? Muitos de nós passamos por isso na escola: escrevíamos um texto direto, sem apoio no processo, e pronto — a avaliação vinha sem que soubéssemos como melhorar.

Na Maple Bear,  escola bilíngue presente em Mogi Mirim e Mogi Guaçu, trabalhamos a escrita de forma totalmente diferente. Aqui, acreditamos que a escrita precisa seguir um ciclo claro, com etapas bem definidas, para que o aluno se desenvolva como autor e como sujeito crítico. Por isso, cada produção escrita passa por fases que são cuidadosamente acompanhadas e registradas: planejamento, rascunho, revisão, edição — com feedback dos professores e, muitas vezes, dos colegas —  e, finalmente, publicação. Nossos alunos utilizam uma pasta de escrita onde todo esse processo fica documentado: é ali que eles visualizam suas conquistas e avanços, etapa por etapa.

Outro grande diferencial é que tudo isso acontece nas duas línguas, fortalecendo habilidades de escrita tanto em português, como em inglês. Um exemplo real são as produções textuais das turmas do Ensino Fundamental, nas quais os alunos escrevem e publicam suas histórias, criando textos e esporadicamente livros que circulam entre as famílias e a comunidade escolar. Esse tipo de trabalho amplia o repertório, desenvolve autoria e coloca o estudante como protagonista.

A Maple Bear Mogiana, referência em educação infantil e ensino fundamental em Mogi Mirim e Mogi Guaçu, adota uma Proposta Balanceada de Literacia, reconhecendo que os alunos necessitam de diversas estratégias para se tornarem proficientes em leitura e escrita. O equilíbrio é estabelecido entre instrução em grupo e pequenos grupos, e o apoio do professor vai se tornando menos necessário conforme os alunos avançam para a prática independente, necessária para a autonomia na escrita. Essa abordagem, chamada de Literacia Balanceada, promove o desenvolvimento balanceado das habilidades de leitura, escrita, fala e escuta, sempre com foco na compreensão. Tudo acontece em um contexto estruturado, dinâmico, real e pensado para garantir que todos tenham a oportunidade de aprender.

Não se trata apenas de “cumprir um gênero textual” ou “decorar uma estrutura”. Aqui, a escrita surge de perguntas essenciais que guiam o trabalho do estudante: Sobre o que vou escrever? Por que estou escrevendo? Para quem estou escrevendo? Quais estratégias vou usar para alcançar meu leitor? Esse movimento dá propósito à escrita e amplia a compreensão de que escrever é, acima de tudo, uma prática social.

Um dos grandes pilares da metodologia canadense de ensino é o fortalecimento do pensamento crítico. Os alunos não escrevem só para atender a uma expectativa escolar; eles aprendem a refletir, argumentar, propor soluções e enxergar a escrita como uma ferramenta para interagir com o mundo. Como nos lembra o filósofo Bakhtin, a escrita vai muito além de organizar palavras no papel — ela envolve compreensão, organização de ideias e participação ativa nos diversos discursos da sociedade.

Quando olhamos para os resultados dos nossos alunos em exames como o ENEM, vemos que esse trabalho gera frutos concretos. Alunos Maple Bear já obtiveram nota máxima na redação do ENEM, superando não apenas expectativas individuais, mas também a média nacional. Segundo dados da própria rede, as notas Maple Bear no ENEM estão 140 pontos acima da média nacional, evidenciando que investir no ciclo completo da escrita é investir também em desempenho acadêmico.

Na Maple Bear, temos orgulho de trabalhar a escrita como um dos pilares centrais da formação integral, mostrando que, com apoio, método e propósito, todo aluno pode se tornar autor de suas próprias ideias — e isso em qualquer língua.